Enquanto assistia Vicio Frenético, o filme O Troco, aquele com Mel Gibson, me veio à lembrança. Não que sejam de fato parecidos, tampouco existe similaridade física ou psicológica entre os dois protagonistas, mas a estrutura do filme, na qual quase não existe cena sem o personagem principal ou arcos paralelos, é idêntica. Também é similar a forma como o personagem parece estar de afundando em encrencas sem solução. Ok, o filme de Gibson não tem o senso de humor de Vício Frenético e Porter nem de longe é tão problemático quanto Terence McDonagh.
É legal ver Nicolas Cage no modo "Academy Award nominee" ao invés do sonolento ator de bobagens como Perigo em Bangkok. O personagem é trágico e engraçado ao mesmo tempo: com dores crônicas na coluna, o cara é viciado em analgésicos e toda sorte de droga ilegal que existe. Cage compõe o personagem com um dos ombros levemente mais alto que o outro e caminha vagarosamente, demonstrando a dor que sente e ganhando a simpatia da audiência. Recém promovido à tenente de polícia, precisa solucionar o homicídio de uma família de africanos em Nova Orleans, na época do furacão Katrina.
O filme apresenta personagens bizarros; Val Kilmer aparece em cena apenas para mostrar que seu personagem é mais calhorda que o protagonista; Eva Mendes está mais bonita que de costume, mas também não tem muito a fazer no filme além de colocar McDonagh em mais encrenca.
O bacana aqui é acompanhar o protagonista e seus métodos politicamente incorretos de investigação (em uma cena hilária, McDonagh tortura duas velhinhas em um asilo para obter informações), e o tom menos pesado impresso pelo veterano cineasta Werner Herzog, que optou por um final pouco realista, mas eficiente e sem pontas soltas.
NOTA: B
O filme apresenta personagens bizarros; Val Kilmer aparece em cena apenas para mostrar que seu personagem é mais calhorda que o protagonista; Eva Mendes está mais bonita que de costume, mas também não tem muito a fazer no filme além de colocar McDonagh em mais encrenca.
O bacana aqui é acompanhar o protagonista e seus métodos politicamente incorretos de investigação (em uma cena hilária, McDonagh tortura duas velhinhas em um asilo para obter informações), e o tom menos pesado impresso pelo veterano cineasta Werner Herzog, que optou por um final pouco realista, mas eficiente e sem pontas soltas.
NOTA: B
Já hesitei várias vezes em locar este filme, entretanto, sua crítica será decisiva em incluí-lo em minhas próximas locações!
ResponderExcluirAbraço
Junior